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Dengue coloca Santa Maria na mira de um novo surto

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data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: prefeitura (divulgação)

Ao mesmo tempo que a cidade mantém sérias medidas de restrição para frear o aumento de contaminados pelo novo coronavírus, uma outra doença explode em número de infectados em Santa Maria: a dengue.

São 82 casos confirmados, sendo 80 autóctones (infecção local) e dois importados de outros estados (Paraná e Mato Grosso do Sul). Ao todo, o município tem 287 casos notificados. As informações constam em um informe da Superintendência de Vigilância em Saúde com data de 11 de maio.

_ É uma situação de surto porque nunca tivemos casos autóctone antes _ afirma o médico epidemiologista do município, Marcos Lobato.

O começo do surto, segundo o documento, foi em fevereiro com aumento do número de casos notificados no Bairro Nova Santa Marta, Região Oeste. Até segunda-feira, eram 48 casos notificados nesse bairro. O bairro já recebeu aplicação de inseticida como uma das ações de combate ao mosquito. Em segundo lugar, vem o Bairro Rosário, com 5 casos notificados. 

 _ Nunca tivemos nenhum caso contraído dentro da cidade, quem dirá 80. É apavorante. Há um bom tempo a gente trabalha com informação e prevenção mas, infelizmente, é um trabalho inócuo, pois as pessoas não levam a sério, sabem o que fazer e não fazem. Pelo menos 70% dos focos são em residências: piscina pratinho de planta, pneu... É uma doença que se ataca uma pessoa imunodeprimida pode levar a óbito após desenvolver um quadro de dengue hemorrágica _ explica o superintendente de Vigilância em Saúde, Alexandre Streb.

O município está acompanhando todos os casos e traçando estratégias de combate junto da 4ª Coordenadoria Regional de Saúde, e os materiais biológicos coletados encaminhados para análise laboratorial do Laboratório Central de Saúde Pública do Estado (Lacen).

_ Nós (médicos), inclusive, estamos fazendo reuniões clínicas e aulas sobre dengue. Casos estão explodindo. Hoje eu acabei de atender um rapaz e namorada com a doença, embora a maioria seja atendido na rede básica. O aedes foi chegando, as pessoas não limparam seus pátios, não se cuidaram. É a primeira vez que isso acontece na cidade e pode ficar pior. Se nesta época está assim, imagine no verão _ alerta a médica infectologista Jane Costa.


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